segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aproveitando as oportunidades

Diferente do que muita gente pensa, uma idéia de negócio não significa uma oportunidade de negócio. Uma idéia somente se transforma em oportunidade quando seu propósito vai ao encontro de uma necessidade de mercado. Ou seja, quando existem potenciais clientes.

Uma oportunidade também tem seu tempo, isto é, seu momento correto. Por exemplo, um produto que num primeiro momento traduz o aproveitamento de uma grande oportunidade, um ano depois pode estar ultrapassado e não ser mais lembrado pelos consumidores.

Se a empresa que o comercializa não estiver preparada para melhorar, atualizar ou até mesmo substituir o produto, poderá estar entrando na "fila" das empresas que irão desaparecer.

Assim, uma empresa somente pode permanecer no mercado se ela está aproveitando as oportunidades que se apresentam. E fazer
isso exige inicialmente uma postura do empreendedor de sempre estar atento ao que está acontecendo ao redor do seu negócio. Se considerarmos a empresa como se fosse uma árvore, a atitude do empreendedor, neste caso, seria a de olhar para a floresta, ou para o todo, ou para o sistema, como se costuma dizer.

Na prática, esta postura significa participar de várias atividades como feiras, exposições e eventos relacionados ao setor de negócios no qual a empresa atua, procurar ler revistas do segmento, participar de reuniões e encontros em associações, conversar com os concorrentes, clientes, empregados, fornecedores e empresários de outros setores. Procurar compreender as tendências de mercado, situações econômicas, políticas, sociais etc.

Este hábito se constrói com o tempo e ajuda o empreendedor a ter muitas idéias. Quando uma destas idéias resulta na constatação de uma oportunidade, a empresa tem um momento especial para transformar todo o seu potencial em "ouro"

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 1/4

A partir de hoje estarei postando uma série de 4 palestras sobre Planejamento Financeiro que são ministradas pela CVM Comissão de Valores Mobiliários.
Assita a primeira ministrada pelo: Prof. José Dutra sobrinho

5 perguntas pra sua idéia de negócio se adequar ao Mercado

1.Existe necessidade real do cliente?
2.Você pode conseguir um preço que lhe dê uma boa margem?
3.Os clientes acreditariam no produto vindo se sua empresa?
4.O produto ou serviço proposto por você traz, para o cliente, um benefício perceptível significativamente maior que aquele oferecido por formas concorrentes de satisfazer a mesma necessidade básica?
5.Existe uma forma econômica para levar a mensagem e o produto até os clientes?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

8 PERGUNTAS QUE VOCÊ PRECISA RESPONDER PARA SABER SE SEU NEGÓCIO É UMA BOA IDÉIA

1- Você acredita no produto ou serviço?
2- A necessidade que ele satisfaz significa algo para você pessoalmente?
3- Você gosta dos clientes potenciais e os compreende?
4- Você tem experiência nesse tipo de negócio?
5- Os fatores básicos de sucesso desse negócio se encaixam com suas habilidades?
6- Você gosta de executar pessoalmente as tarefas do intrapreendimento?
7- Você gostará de supervisionar e de trabalhar com as pessoas que o intrapreendimento irá empregar?
8- A idéia começou a tomar conta de sua imaginação e de suas horas de folga?

domingo, 21 de junho de 2009

Uma Pessoa muito especial

Esses últimos 15 dias não postei nenhum texto no meu blog, o motivo foi que eu estava com uma pessoa muito especial na minha casa.
Esta pessoa, é nada mais, nada menos do que minha mãe, ou como os amigos a chamam a dna Bene.
Pra mim, sua presença na minha casa é importantíssima, pois eu moro no Rio de Janeiro, e ela, lá em Ribeirão Preto - SP
Vou dizer uma coisa pra você, minha mãe é a pessoa mais extraordinária que conheci na vida, ela sempre esteve presente em todos os meus momentos, felizes e também os mais difíceis.
Sou mãe de 4 filhos e em todos os nascimentos ela esteve comigo, cuidou de mim como se eu fosse ainda uma menininha.
Sempre que fiquei triste, ela me deu consolo e paz, lembro-me quando fiquei viúva do meu marido do primeiro casamento, ela rapidamente chegou para me dar seu ombro e colo, cuidou de mim e dos seus netos em nosso luto.
Também ela estava nos momentos felizes! Como meu segundo casamento, aniversários das crianças e muitas outras coisas que se eu fosse dizer a você, as teclas deste laptop iriam ficar gastas e eu ainda assim não teria escrito tudo.
Estamos morando longe, há 11 anos, e nos encontramos duas vezes todos os anos, durante as férias.
O meu coração é cheio de amor por ela e espero com fervor a cada dia, poder contribuir todo o carinho e fé que ela depositou em mim por toda minha vida.
Ela sabe fazer, tantas coisas, saber ouvir como ninguém, é compreensiva como ninguém, hum! e quantas coisas gostosas que ela faz, o seu poder culinário é imbatível, não importa se está de dieta, não dá pra resistir, sé é um netinho triste a tristeza sai logo.
Como suas mãos são ágeis pra fazer suas bonecas lindas, tecidos se transformam em suas mãos, e como rende ir a feira com ela, com sua ótima administração financeira.
Há! e ainda tem seus sábios conselhos, que se eu os tivesse ouvido todos, seria uma pessoa melhor.
Ela demonstra seu amor por seus filhos na medida de cada uma das personalidades diferentes que somos, e com todo sua intensidade.
As vezes fico pensando. Será que ela sente o quanto eu a amo? Não me canso de dizer "Mãe, eu te amo". Espero em breve nos encontrarmos novamente.
Que bom que estar com ela.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

COMO FAZER UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL - PDI - Parte 5

5. ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS
Ao nos defrontarmos com uma situação, podemos concebê-la como um campo de forças atuando em direções opostas. Essas forças podem determinar o êxito ou o insucesso diante de um problema, um plano, etc.
Assim sendo, estamos propondo uma reflexão sobre as forças que possam incidir sobre o seu Plano de Desenvolvimento e como gerenciá-las favoravelmente.

- Identifique e liste as forças ou fatores que poderão determinar o sucesso de seu Plano depois anote.
FORÇAS / FATORES DE SUCESSO - COMO MAXIMIZÁ-LOS

- Identifique e liste as forças ou fatores que poderão determinar o insucesso de seu Plano e anote também.
FORÇAS / FATORES DE INSUCESSO COMO MINIMIZÁ-LOS

Elabore alternativas para lidar com estas forças. Lembre-se: As alternativas podem ser no sentido de intensificar as forças de sucesso; diminuir a intensidade das forças de insucesso ou identificar forças latentes que possam aumentar o nível das forças de sucesso.

Chegamos ao fim desta série de Plano de Desenvolvimento Individual, fique ligado, logo estarei postando novos assuntos para seu crescimento profissional
Agora é só continuar crescendo! sucesso pra você.

COMO FAZER UM PLANO DE AÇÃO PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS- PLANO DE DESSENVOLVIMENTO INDIVIDUAL - PDI

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL PDI - Parte 4

4. PLANO DE AÇÃO PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS

Tendo agora uma visão mais ampliada sobre os seus limites de atuação, reveja os exercícios, avaliando cuidadosamente onde você se situa diante das competências e atitudes necessárias ao exercício da função.
Diminuir a distância entre seu perfil atual e o perfil desejado deverá ser o principal objetivo de seu Plano. Para tanto, seu planejamento deverá cobrir as áreas educacional, funcional e pessoal.

Na área educacional, relacione atividades de leitura, participação em cursos de graduação, especialização, aperfeiçoamento, seminários etc.
OBJETIVO:
PLANO DE AÇÃO:
(Para cada etapa/ação estabeleça prazo e recursos, sejam eles materiais ou não, para permitir a visualização da execução).

Na área funcional, relacione atividades que impliquem em visitas técnicas, estágios, trabalhos temporários, rodízios etc.
OBJETIVO:
PLANO DE AÇÃO:
(Para cada etapa/ação estabeleça prazo e recursos, sejam eles materiais ou não, para permitir a visualização da execução).

Na área pessoal, relacione atividades ligadas a lazer, esportes, hobbies, convívio familiar e social, desenvolvimento de novas relações, viagem com finalidade de estudo ou não, etc.

OBJETIVO:
PLANO DE AÇÃO:
(Para cada etapa/ação estabeleça prazo e recursos, sejam eles materiais ou não, para permitir a visualização da execução).

COMO FAZER UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL - ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS - PDI

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL - PDI - Parte 3
3. ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS
Tendo refletido sobre sua posição atual, seus interesses, sua CAUSA, enfim, sua carreira, acreditamos que você tenha agora condições de estabelecer o que costumamos chamar “objetivos de carreira/desenvolvimento”.
Tais objetivos são marcos que expressam desejos e posições que você busca para si próprio e tem como desafio a aspiração de realizá-los.
Para defini-los, observe o seguinte:
-Os objetivos deverão ser poucos – Ex.: 4 (quatro)
-Você poderá começar pelo objetivo do próximo ano ou do final de carreira, não importa.
-Defina-os de tal maneira que sejam facilmente verificáveis ao longo do tempo.
Possíveis desvios servirão de base para retificações no seu Plano de Desenvolvimento Individual.

OBSERVE QUE O OBJETIVO DEVE:

  • Ser descrito de maneira que você quando o alcançou.
  • Ser formulado de forma clara.
  • Ser realístico.
  • Ser desafiante.
  • Valer a pena.

Faça isso e nos falamos na próxima. até lá!

continua.....

COMO FAZER UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL- PDI- AUTO AVALIAÇÃO Parte 2

AUTO-AVALIAÇÃO
É a partir do perfil de competências e atitudes bem estabelecido que um profissional pode avaliar até que ponto seus interesses e expectativas pessoais estão adequadas à função e qual seu preparo para exercê-la.
Como decorrência dessa avaliação, você poderá redirecionar sua carreira e/ou estabelecer conteúdos de desenvolvimento nas áreas que não domina suficientemente.
A preparação de si próprio e de outros para se tornarem aptos a exercer uma determinada função, requer o exercício de previsão e antecipação sobre o que é esperado desta função.
Para a realização deste exercício, utilize o questionário a seguir, assinalando nos espaços próprios como você vê em relação a cada um dos atributos de empregabilidade indicados.



2.1 AUTO-AVALIAÇÃO
ATRIBUTOS DE EMPREGABILIDADE ___________________________ BOM - MÉDIO - RUÍM

Capacidade de estabelecer network (contatos)
Concentração criativa (capacidade de inovar/criar)
Capacidade conceitual (estabelecer conceitos próprios)
Domínio de línguas estrangeiras
Multifuncionalidade (capacidade de exercer atividades diversas)
Visão internacional
Visão do conjunto e do futuro
Leitura diária
Capacidade de mudar
História profissional
Capital social (capacidade de influenciar na comunidade)
Capital profissional (nível de desenvolvimento profissional)
Capacidade de lidar com pressão
Capacidade de lidar com ambigüidades e incertezas
Capacidade de usar conhecimentos acumulados
Capacidade de implementar (execução de idéias)
Capacidade de equilibrar vida pessoal e profissional
Disposição para correr riscos
Curiosidade e inquietação
Abertura intelectual (disposição para contato com novos conhecimentos)
Agressividade positiva (assertividade)
Segurança: não ter medo de perder a cadeira
Relação adulto/adulto (autogestão/autonomia)
Habilidade de perceber e lidar com pessoas
Disposição tanto para ser estrela como para carregar piano
Jogar em equipe (conseguir trabalhar com pessoas de ponto de vista diferentes)
Canalização de energia para atividade produtiva
Agilidade
Flexibilidade
Adaptabilidade
Auto-percepção (capacidade de se perceber)
Capacidade de ouvir e entender o ponto de vista do outro
Capacidade de falar com fluência e objetividade
Capacidade de aprender

COMO FAZER UM PLANO DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL PDI- CAUSA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL – PDI - Parte 1

CAUSA
INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Individual é um instrumento que visa propiciar condições para uma reflexão sobre sua vida profissional e pessoal.
Um Plano de Desenvolvimento Individual deverá ser amplo, flexível e estratégico. Deve também facilitar uma autocrítica sobre pontos fortes, pontos fracos, possibilidades e limites.

Este plano será constituído por cinco exercícios:
1. Causas
2. Auto-avaliação
3. Estabelecimento de objetivos
4. Plano de ação para ao alcance dos objetivos
5. Análise do campo de forças

Estes exercícios referem-se a aspectos fundamentais e pessoais, interesses, aspirações. Além deles, você poderá acrescentar outros dados que julgar relevantes. Ao final, espera-se que você tenha em mãos um Plano para nortear suas ações presentes e futuras quanto ao seu Desenvolvimento / Carreira.

A elaboração do Plano se dará em três tempos:
Primeiro: Tempo de Análise: momento de reavaliar suas competências e atitudes (trabalho individual);
Segundo: Tempo de Planejamento: momento de identificar ações capazes de diminuir a distância entre seu perfil atual e o perfil desejado (trabalho individual);
Terceiro: Tempo de Conclusão: momento de estabelecer alianças e enriquecer o Plano com outras pessoas e começar a pô-lo em ação (trabalho em grupo).

Observemos que na implementação do seu Plano, você poderá não chegar exatamente onde inicialmente planejou, mas com certeza terá produzido efeitos significativos na sua vida.

1.CAUSA
Por CAUSA queremos nos referir aqui ao que leva uma pessoa a escolher sua profissão e a sustentar essa posição.

A CAUSA é aquilo capaz de colocar um sujeito a trabalhar: é aquilo que mobiliza sua energia, sua criatividade e ação no enfrentamento de dificuldades na busca de seus objetivos.

Buscar a sua CAUSA é um exercício de criatividade que pode proporcionar uma descoberta muito significativa para sua vida pessoal e profissional. Este é o começo lógico do desenvolvimento pessoal permanente.
pegue uma folha de papel e procure expressar qual é a sua CAUSA, aquilo que mais o impulsiona em termos profissionais.

Na próximo texto deste tema vamos fazer um exercício de auto-avaliação. então não deixe de ler.

sábado, 16 de maio de 2009

O que é o Programa Nota Fiscal Paulista

Nota Fiscal Paulista

Espero que este texto os ajudem a esclarecer o assunto.

O Programa Nota Fiscal Paulista devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus consumidores. Ele é um incentivo para que os cidadãos que adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o documento fiscal. Os consumidores que informarem o seu CPF ou CNPJ no momento da compra poderão escolher como receber os créditos e ainda concorrerão a prêmios em dinheiro.

  1. Em cada compra, o consumidor informa seu CPF/CNPJ e solicita sua Nota Fiscal/Cupom Fiscal ou Nota Fiscal on-line.
  2. O vendedor registra o CPF/CNPJ do comprador. Ele emite o Cupom Fiscal, a Nota Fiscal tradicional ou gera, no site, a Nota on-line.
  3. Após o recolhimento do ICMS pelo estabelecimento, a Secretaria da Fazenda creditará ao consumidor a parcela do imposto a que ele tem direito, proporcional ao valor da compra.
  4. O crédito poderá, dentro de cinco anos, ser utilizado para reduzir o valor do débito do IPVA, transferido para a conta corrente, poupança, creditado em cartão de crédito, transferido para outra pessoa ou devolvido em prêmios.

Conceito e Benefícios

1. O que é Nota Fiscal Paulista?

É um projeto de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular os consumidores a exigirem a entrega do documento fiscal na hora da compra. Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado.


Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ.

Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.

Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como redução do valor do IPVA, crédito em conta corrente, depósito em cartão de crédito, ou mesmo transferido para outra pessoa física.

2. Quais os benefícios para os estabelecimentos comerciais participantes do projeto Nota Fiscal Paulista?

Entre os benefícios do projeto para o estabelecimento comercial, destacam-se:

  1. Redução no tempo de guarda (armazenagem) dos documentos fiscais;
  2. Dispensa de AIDF– Autorização para Impressão de Documentos Fiscais no caso de emissão exclusiva da Nota Fiscal Online;
  3. Maior isonomia e justiça fiscal, com diminuição da concorrência desleal;
  4. Fortalecimento ao combate a pirataria de produtos

3. Quais os benefícios para o consumidor dentro do projeto Nota Fiscal Paulista?

Entre os benefícios para os consumidores, destacam-se:

  1. Recebimento de crédito de até 30% do valor recolhido pelo estabelecimento comercial, proporcional ao valor de sua nota fiscal;
  2. Diversos tipos de utilização desses créditos;
  3. Participação em sorteios;
  4. Fortalecimento do exercício da cidadania, contribuindo com a redução da sonegação fiscal;
  5. Recebimento dos dados da Nota Fiscal por e-mail, caso o consumidor assim deseje.

4. Quais são os documentos fiscais que poderão gerar créditos?

Poderão gerar créditos operações de venda a consumidor final (varejo), acobertadas por Nota Fiscal de Venda a Consumidor (Modelo 2), Cupom Fiscal, Nota Fiscal Online e Nota Fiscal Modelo 1.


5. O que é a Nota Fiscal de Venda a Consumidor (Modelo 2)?

A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Modelo 2, é emitida nas vendas a pessoa física ou jurídica, em que a mercadoria for retirada pelo comprador ou por este consumida no próprio estabelecimento.

6. O que é o Cupom Fiscal?


O Cupom Fiscal é emitido, qualquer que seja o valor da operação, por meio de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, nas vendas à pessoa natural ou jurídica, em que a mercadoria for retirada ou consumida no próprio estabelecimento pelo comprador.

7. O que é a Nota Fiscal Online?

A Nota Fiscal Online é o documento emitido eletronicamente, diretamente no site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, por opção do contribuinte, em substituição à nota fiscal de venda a consumidor, com o objetivo de registrar as operações relativas à venda de mercadorias.

8. É necessário me cadastrar no projeto? (consumidor)

Não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos. Basta informar o seu CPF ou CNPJ no ato da compra. Para consultar os seus créditos o consumidor deverá gerar uma senha na página Internet da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fornecendo algumas informações básicas. O acesso à página da Nota Fiscal Paulista também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (http://www.fazenda.sp.gov.br/).

O procedimento, exceto em alguns casos muito particulares, é feito totalmente pela Internet.

Temas para redação de vestibular Entenda o conflito entre Israel e os ...

Entenda o conflito entre Israel e os Palestinos

Para entender os conflitos nós temos que remontar a 2ª guerra mundial. Nesta época logo, depois do termino da guerra foi proposto pela ONU que na região do Oriente Médio onde havia colônias francesas e inglesas fossem estabelecidas terras para os palestinos e para os judeus que haviam sido perseguidos na 2ª Guerra Mundial. Com a necessidade de encontrar um país para o povo judaico, se propôs que na região onde a Inglaterra estava, mais ou menos as margens do rio Jordão se criassem esses dois estados. Esse processo foi chamado de "A partilha da ONU" ,uma proposta de 1948. No entanto, algumas semanas antes da retirada das tropas inglesas e da divisão daquelas terras pelos dois novos paises, Israel se adiantou um pouco e tomou a iniciativa de declarar o estabelecimento do seu estado o "Estado de Israel" que não conseguiu ser seguido pelos palestinos e acabou desencadeando uma guerra que se alongou por alguns meses até 1949.

Deu-se então o grande e moderno conflito que se estende até os dias de hoje entre palestinos e Israel.
Os palestinos ficaram sem estado,diferente de Israel .Começa ai. Dai para frente há uma série de conflitos como o conflito de 1967, a guerra dos 6 dias, a guerra de 1973, a de 1987 e de 1991.
Eles vão acontecendo com o mesmo panorama de fundo, conflito entre Israel que tem terras e ocupa espaços de alguns paises vizinhos e os palestinos que estão sem terras.
A parte histórica desse conflito são as datas em que tudo acontece.
A parte geográfica é que ha na região um estado palestino em gestação na atual Cisjordânia, na atual faixa de Gaza. Está sendo criado paulatinamente com uma certa complacência de Israel que está cedendo terras para este estado, um processo um tanto que complexo, que gera conflitos,ações terroristas que atacam Israel, que também revida e o conflito permanece na região.
Coroando tudo isso Israel está construindo um grande muro na periferia de seu estado para se proteger dos terroristas.
Mas isso é criticado internacionalmente e é um problema difícil de ser resolvido.
Veja a cronologia do conflito:

1917 - Declaração do Reino Unido

O Reino Unido divulga a Declaração de Balfour, que concede aos judeus direitos políticos como nação, e foi vista pelo povo judeu como uma promessa para a formação de um Estado Judeu nos territórios palestinos.

1947 - Plano de partilha da ONU

Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprova plano para partilha da Palestina, ou seja, a criação de Israel e de um Estado palestino. Até então, a região era uma colônia britânica. A partilha é rejeitada por árabes e palestinos, que prometem lutar contra a formação do Estado judaico.

1949 - Expansão das fronteiras

Em 1949 Israel vence guerra árabe-israelense e expande fronteiras. Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficam com a Jordânia; Gaza, com o Egito.

Vários outros conflitos armados ocorreram entre o Estado de Israel e os árabes e palestinos tendo como foco Israel e seu território. No que concerne à conquista de terras, é importante destacar também a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel conquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e as colinas do Golã (Síria).

Em 1982, seguindo um acordo entre Israel e o Egito alcançado três anos antes, os israelenses se retiram do Sinai.

1987 - Intifada

Entre 1987 e 1993, os palestinos empreenderam uma revolta popular contra Israel que ficou conhecida como Intifada. Marcada pelo uso de armas simples, como paus e pedras lançadas pelos palestinos contra os israelenses, a Intifada incluiu também uma série de atentados graves contra judeus.

1993 - Acordos de Oslo

Em 1993, na Noruega, Israel se compromete a devolver os territórios ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo. Israel deixa boa parte dos centros urbanos palestinos em Gaza e Cisjordânia, dando autonomia aos palestinos, mas mantém encraves. O prazo é adiado devido a impasses sobre Jerusalém, o retorno de refugiados palestinos, os assentamentos judaicos e atentados terroristas palestinos.

1998 - Processo de paz

Após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo (93) e o de Wye Plantation (98), Israel entregou porções de terra aos palestinos.

2000 - Camp David

Em julho de 2000, em Camp David (EUA), Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental e a retirada de quase todas as áreas ocupadas, mas Iasser Arafat [falecido em 11 de novembro de 2004, após ficar internado durante 14 dias em um hospital militar na França] exigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém e a volta dos refugiados. Israel recusou.

2000 - Segunda Intifada

O segundo levante popular palestino contra Israel que teve início em setembro de 2000 ficou conhecido como segunda Intifada, e começou quando o então premiê de Israel, Ariel Sharon, visitou a Esplanada das Mesquitas, local mais sagrado de Jerusalém para palestinos e judeus (que o chamam de Monte do Templo).

2002 - Muro de proteção

Israel começa a erguer uma barreira para se separar das áreas palestinas com o objetivo de impedir a entrada de terroristas. Palestinos afirmam que a construção do muro é uma anexação de território. A construção inclui série de muros de concreto, trincheiras fundas e cercas duplas equipadas com sensores eletrônicos

2002 - Quarteto

Em outubro de 2002, um enviado dos EUA apresenta pela primeira vez um esboço do plano de paz internacional elaborado pelo Quarteto [EUA, Rússia, União Européia e ONU]. O novo plano segue as linhas traçadas pelo presidente dos EUA, George W. Bush. Prevê o fim da violência, seguido por reformas políticas e nos serviços de segurança palestinos e a retirada de Israel de territórios ocupados.

Forças israelenses cercam Arafat na Muqata (QG do líder) em meio a uma ampla ofensiva lançada após uma onda de ataques terroristas em Israel. Arafat fica proibido por Israel de deixar a Muqata. Fica confinado até antes de sua morte, em novembro de 2004.

2003 - Plano de Paz Internacional

O plano é oficializado em 2003. Seu texto propõe um cessar-fogo bilateral, a retirada israelense das cidades palestinas e a criação de um Estado palestino provisório em partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Em uma última fase, seria negociado o futuro de Jerusalém, os assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e as fronteiras. Não é mencionado no texto a exigência do governo israelense de que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, morto em 11 de novembro último, seja removido do cargo. Apenas diz que os palestinos precisam de uma liderança que atue duramente contra o terror.

2003 - Mahmoud Abbas

Em maio, assume o cargo de premiê palestino o moderado Mahmoud Abbas, indicado por Iasser Arafat após ampla pressão internacional.

Abbas renuncia cerca de quatro meses depois após divergências com Arafat em relação ao controle da segurança palestina.

2004 - Morte de Arafat

Em novembro, morre o líder da Organização pela Libertação da Palestina, Yasser Arafat.

2005 - Eleição

Em janeiro, Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Um ano depois, a frustração com seu partido, o Fatah, acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival Hamas nas eleições parlamentares palestinas, levando o islâmico Ismail Haniyeh ao posto de premiê.

A vitória do Hamas levou a comunidade internacional --liderada pelos EUA e por Israel-- a empreenderem um boicote financeiro à ANP, detonando crises internas e episódios de violência.

2005 - Plano de retirada

Lançado pelo premiê israelense, o plano unilateral de Sharon --que alega ter tomado essa iniciativa por não contar com interlocutores confiáveis no lado palestino-- visa retirar de Gaza e parte da Cisjordânia 25 assentamentos judaicos e suas forças militares. Convivem hoje no território 1,3 milhão de palestinos e cerca de 8.500 judeus. Facções contrárias à retirada adotam o discurso de não desistir de nenhum centímetro de terra.

2006 - Afastamento de Sharon

Em janeiro, o então premiê israelense Ariel Sharon sofre um derrame cerebral e entra em coma. Ele é substituído interinamente pelo atual premiê, Ehud Olmert. Em março, eleições israelenses dão a vitória ao partido Kadima (centro), de Olmert, e após formar uma coalizão o líder é confirmado no posto de premiê israelense.

2007 - Governo de coalizão palestino

Após meses de negociações, os partidos palestinos rivais Fatah (do presidente da ANP, Mahmoud Abbas) e Hamas (do premiê palestino, Ismail Haniyeh) concordam com a criação de um novo gabinete com poder compartilhado. O acordo foi fechado em Meca (Arábia Saudita) em uma reunião com Abbas, Haniyeh e o líder político do Hamas na Síria, Khaled Meshaal, no dia 8 de fevereiro.

A negociação foi marcada pela violência interna que custou a vida de dezenas de palestinos entre dezembro e fevereiro.

Apesar da comunidade internacional --incluindo Israel-- ter pressionado pela realização do acordo entre os dois movimentos, Israel não tem a intenção de tratar com o novo governo palestino.

O Hamas continua a não aceitar de forma direta ou indireta o reconhecimento de Israel, os acordos firmados e a renúncia à violência, informou um comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Israel. Esses três pontos são as exigências da comunidade internacional para o fim do bloqueio financeiro à ANP.

2008 - Intervenção dos EUA

Em janeiro, representantes de Israel e da ANP reúnem-se para recomeçar as negociações sobre o futuro de Jerusalém, os assentamentos, os refugiados palestinos, as fronteiras, a segurança e os recursos hídricos. É a primeira vez que os assuntos são tratados desde a Cúpula de Taba, em janeiro de 2001.

As conversas de paz, como muitas tentativas anteriores, não amenizam o clima de guerra entre palestinos e israelenses e os jornais noticiam freqüentemente ataques violentos das duas partes.

Em 13 de março, o Jihad Islâmico (grupo extremista palestino) em Gaza dispara mais de uma dúzia de foguetes contra o sul de Israel, após forças secretas israelenses terem matado um de seus líderes em um ataque ocorrido na véspera na Cisjordânia. No dia seguinte, um enviado especial dos Estados Unidos chega ao país para tentar mediar conversações de paz, mas Israel nega cessar-fogo.

Em abril, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, reitera no Egito seu desejo de que o conflito palestino-israelense seja resolvido antes do final deste ano. "Pedimos a todas as partes (envolvidas no processo de paz) que empreguem o esforço máximo para alcançar um acordo antes do final do ano. Queremos conseguir uma solução antes do fim de 2008", afirmou à época.

Além disso, pediu ao presidente americano, George W. Bush, "que trabalhe para que (Israel) cesse a construção de assentamentos judaicos, com o objetivo de chegar a um tratado que garanta a recuperação das fronteiras anteriores a 1967."

Poucos dias depois, ele se reúne com o primeiro-ministro, Ehud Olmert, para discutir detalhes da visita de Abbas aos Estados Unidos e do presidente George W. Bush a Israel. A idéia seria encerrar o conflito que opõe os povos antes do fim do mandato de Bush, em janeiro de 2009.

Para isso, Bush veio a Israel nesta quarta-feira, 14 de maio, data do aniversário de 60 anos de Israel. Em conversas com Olmert e com o presidente israelense Shimon Peres, o presidente norte-americano reiterou os seus desejos de mediar um acordo de paz e, se possível, alcançar avanços significativos durante sua breve visita ao país.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Temas para redação de vestibular Muro de Berlin

Muro de Berlim

Em Novembro de 2009 será comemorado 20 anos da queda do Muro de Berlim exatamente em Novembro de 1989 esse muro que dividia Berlim em duas partes caiu. Este muro é importante na história de todo o mundo contemporâneo mais recente, em função de uma questão muito simples, ele simbolizava o fim da Guerra Fria. Lembrando que o mundo durante a Guerra Fria estava dividido. A Alemanha também estava dividida, em dois blocos e isso inclui Berlim, o bloco capitalista e o bloco socialista, o muro foi construído no inicio dos anos 60 e 61, porque naquela época muitas pessoas fugiam da Berlin socialista para Berlin capitalista, diante deste cenário as forças lideradas pela União Soviética, por pressão, resolveram levantar um muro que selaria esta divisão de forma mais prática. É uma pagina triste da história mais recente do mundo, porque afinal de contas você divide uma cidade com um muro enorme, um muro real e a divisão material desta cidade significava a divisão de famílias inteiras, de vizinhos de pessoas que até então conviviam de maneira harmoniosa.

Essa página triste termina em Novembro de 1989. A queda do Muro de Berlim selaria portanto, uma aproximação, uma reunificação das Alemanhas, primeiro claro de Berlim, depois as Alemanhas, uma reunificação total também era entendida por muitos como o símbolo do fim da Guerra Fria. A construção desta nova página foi muito difícil para os alemães porque durante décadas Berlim e Alemanha estavam divididas em duas estruturas econômicas muito diferentes. a ideia central é de que haveria uma dificuldade e isso aconteceu, é que haveria na reunificação destas cidades desses dois mundos tão diferentes. Mas a dica final é que você fique atento com a continuidade destas questões e situações.

Lembre-se a queda do muro não significou os fim desta quebra, desta divisão com muros, as Coreias continuam dividas até hoje, nas fronteiras dos EUA junto ao México, o muro na região de Israel, muros que estão sendo construidos no Rio de Janeiro. Então fique atento!


Deus abençoe seu dia! mantenha seu olhar focado em um objetivo, e não deixe a emoção de uma aparente dificuldade controlar você, esfrie a cabeça e pense a longo prazo. Veja o que você pode arriscar e arisque, isso se chama "risco calculado". não misture trabalho com sua vida pessoal se não você´pode ter uma montanha de problemas, seja firme, acredite e vença o dia de hoje.

A credite que você é capaz de encontrar uma solução, porque você sabe que para todo problema existe uma solução, pense que as dificuldades diante de você vão torna-lo mais forte, mais criativo e você se beneficiará deste sentimento.


 


de Joelma Lima

domingo, 3 de maio de 2009

Resumo do livro Vidas Secas

Resumo do Livro: Vidas Secas de Graciliano Ramos 1938

O livro é um romance muito representativo da segunda fase do modernismo brasileiro. Foi uma fase em que duas linhas de força interessava os escritores, de um lado o retrato da realidade brasileira, marcadamente a realidade nordestina, do outro lado uma abordagem psicológica das personagens. Se alguém conseguiu realizar essas duas dimensões artísticas num nível de grande estatura, foi o Graciliano Ramos, em todas as suas obras diga-se de passagem, mas, talvez em vidas secas ele tenha atingido a perfeição, porque aqui nós temos o retrato da seca sobre uma família de retirantes (Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorrinha baleia) todos os problemas trazidos pela seca, a oposição ao patrão, a dificuldade de lhe dar com a vida de carência de que eles vivem, os pequenos luxos que eles conseguem conhecer, as desgraças que se sucedem umas as outras, tudo isso é parte desse registro documental da nossa realidade nordestina, mas o Graciliano Ramos dá a essas personagens uma incrível dimensão psicológica de maneira que cada uma delas se transforma um universo riquíssimo de dilemas, de perguntas e questionamentos e até mesmo de incompreensão do mundo, no entanto, articulando a psicologia das personagens e a situação documental o Graciliano Ramos fala da realidade brasileira, mas vai além disso, o grande assunto do livro é o ser humano. As dúvidas do Fabiano, as dúvidas de Sinhá Vitória, as aventuras por que essa família passa, são dilemas do ser humano, não são apenas dilemas de retirantes, o Graciliano Ramos conseguiu com isso atingir uma dimensão universal da nossa literatura, coisa que poucos escritores tem condição de fazer e o Graciliano Ramos conseguiu. no final a família de retirantes vai até a cidade grande, o que vai acontecer com eles o livro não diz, mas se você vive numa cidade grande repleta de nordestino você pode saber o que vai acontecer.

1 ref.

  1. Ref. este resumo foi feito baseado na apresentação e visão do professor Fernando Marcilio . feita em video no site do G1

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O que é a Gripe A ou Gripe Suína

Gripe Suína

É bom o brasileiro começar se cuidar pois a gripe suína viaja rápido, pra quem não sabe a gripe suína é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa crise de gripe em porcos.

Sabe como essa gripe mata?
A gripe atinge pessoas com os sistema imune enfraquecido, os sintomas pode levar uma inflamação dos pulmões, que leva a insuficiência respiratória, pode causar meningites, problemas no sistema nervoso, rins, coração e levar a morte.
O contágio se dá do contato direto com porcos, mas, uma vez o vírus instalado no homem vai de pessoa a pessoa.
Não precisa ficar com medo de comer porco, porque depois que a carne vai para o fogo o vírus é completamente destruído.
O CDC (centro de prevenção e controle de doenças dos EUA) recomenda.
  • Cubra seu nariz e boca quando tossir com um lenço, jogue o lenço fora logo após o uso.
  • Lave suas mãos constantemente com água e sabão, principalmente depois de tossir
  • Evite tocar seus olhos, nariz ou boca, os germes se espalham deste modo.
  • Evite contato com pessoas doentes.
  • Se ficar doente fique em casa.

Cuidado porque a gripe suína pode ser transmitida também para animais domésticos, como cães, papagaio, gatos e outros.

Então vamos tomar cuidado!

1



  1. fonte CDC (centro de prevenção e controle de doenças dos EUA)

Entenda a Crise econômica que começou nos EUA

Crise econômica

A gente escuta falar desta crise econômica que está se alastrando mundo a fora como se fosse um virús altamente contagioso.
E o discurso sempre fica sendo explicado com termos eloquentes que muitas pessoas não conseguem entender então este texto tem como objetivo explicar a crise e como ela começou de maneira simploria afim de que meus filhos adolescentes e qualquer pessoa possa entender.
Bom, tudo começou nos EUA, houve um tempo lá que os bancos emprestavam dinheiro com juros baixo e o crédito era farto e acessível e para completar os imóveis nos EUA estavam se valorizando muito e essa valorização a cada dia encorajava os mutuários a refinanciar suas hipotécas. Com isso os bancos davam aos mutuários uma diferença em dinheiro, utilizada para consumir.
Para captar dinheiro, os bancos criaram instrumentos financeiros complexos chamados títulos lastreados em hipotécas ( uma espécie de nota promissória garantida pelas hipotécas) ai eles venderam para investidores que também emitiram seus próprios títulos lastreados, ai eles pegavam esses títulos e passaram-nos pra frente espalhando-os por todo o sistema bancário. É lógico que como já dizia Karl Marx:

"[] o percurso de um processo através de duas fases opostas, sendo essencialmente, portanto, a unidade das duas fases, é igualmente a separação das mesmas e sua autonomização uma em face da outra. Como elas então pertencem uma à outra, a autonomização [] só pode aparecer violentamente, como processo destrutivo. É a crise, precisamente, na qual a unidade se efetua, a unidade dos diferentes".

Ou seja, comprar e vender mercadorias, em primeiro lugar, são as "fases opostas" do processo em que se vende para comprar. Como se realizam pela mediação do dinheiro, elas assim se "separam e autonomizam uma em face da outra", e isso na maioria das vezes não coincidi. Mas a crise não assinala simplesmente o momento negativo, da não coincidência, e sim a impossibilidade de que essa situação permaneça por muito tempo.
Bom, ai já viu, as taxas de juros começaram a subir para combater o aumento geral dos preço, onde por conseguência, há perda do poder aquisitivo do dinheiro, enquanto os preços dos imóveis onde tudo começou, começam a cair, fazendo com que as mensalidades da casa própria ficassem mais caras.

Com isso as pessoas começaram a ficar sem pagar, a inadimplência disparou e, assim, os títulos; lembra que comentei la no início deste texto, então, esses mesmos títulos que eram garantidos por essas hipotecas perderam o valor.
Prejuízo na certa, os bancos perderam muito com os títulos que antes eram a mina de ouro deles. Alguns bancos se viram á beira da falência e precisaram pedir ajuda do governo americano. Pronto, instalou-se uma grave crise de confiança e os bancos resolveram não emprestar mais dinheiro com medo de calotes.
Sem oferta suficiente de crédito, a economia dos EUA desaqueceu e com menos dinheiro disponível, menos compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.

No mundo da globalização onde tudo é ligado financeiramente os créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em bens que o mercado chama de "ativos" que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo. Por isso o pessimismo influência os mercados globais, atinge tão profundamente a Europa e vai se alastrando pelo mundo.

E como nos brasileiros somos afetados?

Bom isso já é um novo assunto que podemos tratar depois.

texto de Joelma Lima

quarta-feira, 29 de abril de 2009

                            Família


    Muitas pessoas sentem a fundo o que é ter uma família, outras gostariam de saber como é, para este tema, existem muitas interpretações, como por exemplo no dicionário da Internet a família representa:


     "Um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.


Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990)."

 


 

    Talvez se eu conversasse com uma criança em um orfanato ela diria que família é um sonho que espera realizar.

    Se eu perguntasse para um menino que foi abandonado na rua por ter sido mal tratado dentro de casa, ele diria que família é algo que ele quer esquecer.

     Mas se alguém perguntasse pra mim o que é família eu diria que família é o chão que agente sempre tem pra pisar quando tudo parece flutuar a volta, diria que não importa o quanto longe eu possa estar deles eu sei que eles estarão lá quando eu os procurar.

     Família pode ser complicado conviver as vezes é melhor morar longe e visitar de vez enquanto porque agente sente saudades e lembra das coisas boas que passamos juntos, dos almoços e festas em dias especiais.

     Quando agente convive muito, agente briga, implica, sofre e faz sofrer, porque quando agente ta com a família da pra ficar a vontade ser o que somos sem máscaras e ai tudo pode acontecer, porque somos diferentes, pensamos diferentes e expomos nossas diferenças.

     As a verdade é que a família pode ter muitos modelos tem famílias.

    Para uns família é só o pai, pra outros só a mãe, já outro é só um irmão ou irmã, outros só tem a avó, mas uma coisa é certa, família é o sinônimo de calor.

     Família é um lugar onde convivem as diferenças os risonhos com os tristonhos, os bem humorados com os sem humor, o pessimista com o otimista, o briguento como zen.

família é isso ai não adianta reclamar pode gritar ou espernear que já já todo mundo vai se abraçar.

     

    Esta é a mensagem que quero deixar para aqueles que amo minha família.

 

Texto de:


 


 


sexta-feira, 20 de março de 2009

DICAS DE PORTUGUÊS

Ai vai uma dica pra quem está estudando para o vestibular ou quer se atualizar nas novas régras da ortografia. Tem um blog muito legal do instrutor e consultor do jornalismo da Globo que escreve a coluna "dicas de português" , a cada semana ele desenvolve um Minicurso em que coloca uma parte da gramática, com regras e bastante exercício, o que é muito legal! Se você quizer também participar deste Minicurso ai vai o link: http://colunas.g1.com.br/portugues/ por: Joelma Lima

quinta-feira, 19 de março de 2009

O QUE O PROTECIONISMO FAZ

No protencionismo independentemente de países, costuma-se a curto prazo, ocorrer da politica colidir com a economia. Por exemplo se uma fábrica brasileira vai fechar porque não consegue competir com um produto que vem de outro país, então, nós teremos empregos perdidos aqui no Brasil e empregos preservados lá fora. Neste caso o governo do Brasil aplica um imposto proibitivo sobre o produto de fora e com isso salva-se os empregos brasileiros. É basicamente isso que o Presidente americano Barack Obama tem como primeiras medidas no seu governo. Ele quer estímular a econômia investindo bilhões para combater a recessão no país, priorizando a aquisição de bens e serviços de empresas nacionais. O problema disso está no comércio internacional, pois, quando todos os países guiam pela proteção (protecionismo) um prejudica o outro. Por exemplo, o Brasil restringe a importação de carne da Argentina para retaliar os argentinos, que impediram a importação de geladeiras brasileiras. O saldo disso tudo, é a redução no volume do comércio mundial ou seja, menos comércio, menos desenvolvimento e menos emprego. (por: Joelma Lima )

terça-feira, 17 de março de 2009

CÉLULAS TRONCOS

CÉLULAS-TRONCO
Introdução
Nos últimos anos o assunto “células-tronco” tem sido muito debatido, e é objeto freqüentemente exposto na mídia. Como a maioria das grandes novidades, esta área está sendo superestimada se for considerada a realidade atual, entretanto não há dúvidas de que as suas potencialidades são enormes, e pode-se esperar um novo tipo de Medicina a partir da evolução dessas pesquisas. Na verdade, o que se tem hoje é uma série de perspectivas e os resultados obtidos nas experiências em animais de pequeno porte não podem, ainda, ser extrapolados para a espécie humana. Experiências clínicas têm, entretanto, mostrado resultados alentadores.
Os diferentes tecidos são formados por células com características diversas. Por exemplo: o tecido muscular está constituído por células especializadas em contração, os miócitos. O tecido ósseo está constituído por osteoblastos, o tecido nervoso por neurônios, e assim por diante.
Quando uma das primeiras células do embrião sofre uma mitose e se divide, as duas células resultantes têm a mesma constituição genética e as mesmas características. A embriogênese progride com a contínua multiplicação das células, aumentando o número das mesmas e o tamanho do embrião. O interessante é que dentro da célula mais primitiva, o zigoto, existe informação suficiente para que, na medida em que essas células forem se dividindo, aos poucos ocorra uma diferenciação, originando diferentes linhagens que formarão diferentes tecidos como: muscular, ósseo, nervoso, etc.
No interior do núcleo desta célula primitiva existe uma bagagem gênica completa, com capacidade de transmitir as informações necessárias para toda a vida do futuro ser que esta célula originará. Em um determinado momento, nesta contínua série de divisões mitóticas, inicia um processo denominado diferenciação celular. Este processo é de extrema importância pois permitirá que novas linhagens celulares passem a existir e já iniciem a estruturação de um complexo organismo. Este fenômeno de diferenciação celular permite, em última análise, que a célula resultante da divisão seja diferente da antecessora.
Durante muito tempo, os biólogos ensinavam a mitose como sendo a divisão de uma célula em duas exatamente iguais. Há relativamente pouco tempo, com os novos entendimentos propiciados pela moderna biologia celular, foi sendo definido um novo tipo de mitose. A mitose assimétrica. O conhecimento desta mitose assimétrica permitiu a ideação de um tipo de célula com características especiais. Esta célula ao se dividir origina uma célula que se diferencia e outra que mantém as mesmas características da original. Desta maneira, ela pode se diferenciar em outra, ao mesmo tempo em que pode manter suas características primordiais. Esta manutenção de características permite, no organismo adulto, que haja um grupo de células que ainda mantêm características ancestrais, ou precursoras, ou tronco. Por essa razão são denominadas células-tronco.
Este fato, que constantemente está ocorrendo em nosso organismo, possibilita um processo reparatório fantástico, fazendo-nos prever sua utilização em oportunidades diversas. Este fenômeno da diferenciação, ou não, das células no processo divisório, acrescido da existência, no adulto, de células precursoras, permite uma multiplicidade de situações que necessita avaliação detalhada, objeto desta revisão inicial.
Existem na atualidade discussões éticas de grandes proporções que necessitam ser abordadas ao se estudar as células-tronco. Serão avaliadas pormenorizadamente no decorrer desta análise.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Após a fecundação, a célula formada é denominada zigoto. O zigoto é uma célula totipotencial, ou seja, tem a capacidade de originar todo o indivíduo, com a sua complexa estruturação diferenciada.
Depois das primeiras divisões celulares, as células resultantes são também totipotenciais. Se estas células se separarem, a continuidade de desenvolvimento de cada uma independentemente dará origem a gêmeos idênticos ou univitelinos, provando sua totipotencialidade.
No decorrer da embriogênese, na medida em que ocorrem sucessivas mitoses vai se formando um conjunto celular denominado blastocisto. O grupamento celular central deste conglomerado apresenta células com capacidade de gerar qualquer outra célula, e por isto são consideradas pluripotenciais.
A diferença essencial entre uma célula totipotencial e outra pluripotencial é o fato de que a primeira (totipotencial) poderia até originar um novo indivíduo, enquanto que a segunda (pluripotencial) não teria essa capacidade. Ambas, têm a capacidade de gerar qualquer outra célula.
Tanto as células totipotenciais como as pluripotenciais são células-tronco. Durante o desenvolvimento embrionário elas serão as células-tronco embrionárias. Por outro lado, no indivíduo adulto, as células que mantêm as características pluripotenciais são as células-tronco adultas.
Na atualidade, a identificação, a separação, o isolamento e a cultura das células-tronco já é uma realidade. Este fato permite que se possa inferir seu aproveitamento terapêutico.
Existem vários questionamentos quanto às células-tronco. Onde estariam “guardadas” no organismo adulto? Quando entrariam em funcionamento (divisão)? Que agentes poderiam ser indutores desse processo divisional? A potencialidade dessas células poderia ser aproveitada em um processo reconstrutivo?
Com finalidade meramente didática e especulativa imagine-se, por exemplo a revolução em termos médicos que os seguintes feitos poderiam desencadear: células-tronco ou células isoladas seriam implantadas em determinada área e estimuladas a iniciar sua multiplicação, reconstruindo um órgão perdido. Desta maneira, um braço, ou uma perna ou um fígado ou mesmo um coração, (pelo menos teoricamente) poderiam ser construídos. É indispensável, entretanto, a percepção de que a realidade atual é completamente diversa. Acredita-se que um longo período ainda será necessário para a concretização desses sonhos. O controle do estímulo à divisão e diferenciação dessas células ainda está longe de ser uma rotina nos laboratórios. Quanto à utilização de células-tronco adultas, ou embrionárias, várias discussões éticas poderiam ser estabelecidas.
O uso de células-tronco adultas seria definido como a retirada de um grupo de células-tronco de determinada região do organismo de um paciente e seu aproveitamento no próprio individuo. A medula óssea do individuo adulto é uma zona extremamente rica nessas células e, por isso, freqüentemente usada como fonte de células-tronco transplantadas para o mesmo indivíduo.
Quanto ao uso de células-tronco embrionárias, várias discussões podem entrar em cogitação. Nesta situação, a retirada das células é realizada em embriões com poucos dias de desenvolvimento. Esta retirada é feita na maioria das vezes com o sacrifício do embrião, o que estabelece um dilema ético. Grandes discussões têm sido realizadas sobre este dilema. Grupos religiosos, de especialistas em ética e de cientistas estão há bastante tempo discutindo de maneira mais ou menos veemente este problema. O sacrifício do embrião doador destas células totipotenciais, ou mesmo pluripotenciais, cria uma situação extremamente delicada e de difícil consenso.
Por estas razões apontadas, esta revisão do possível aproveitamento dessas células, a partir desse momento passa a ser exclusivamente direcionada ao estudo das células-tronco adultas. Como foi afirmado anteriormente, as células-tronco adultas estão distribuídas em várias regiões do organismo, e mantêm sua potencialidade reprodutiva.
Reiterando essa afirmativa: como estas células mantêm esta capacidade durante toda a vida do individuo, a qualquer momento poderiam tornar-se utilizáveis em relação à necessidade de seu aproveitamento em um determinado processo regenerativo. Na medula dos ossos longos existe um nicho de células-tronco com constância e em quantidade suficiente para aproveitamento. Por outro lado, a retirada destas células pode ser realizada com relativa facilidade por uma punção de osso ilíaco. Em laboratório estas células podem ser separadas por centrifugação, e pipetagem.
Uma vez separadas, estas células pluripotenciais são injetadas de novo no organismo. Por sua pluripotencialidade elas têm a capacidade de migrar pela corrente circulatória, e aderir em zonas onde haja a necessidade de reparação. Inicia-se então um processo regenerativo cuja magnitude está sendo clareada no momento atual.
PERSPECTIVAS DE APROVEITAMENTO CLÍNICO
Várias áreas da Medicina estão em período experimental de aproveitamento de células-tronco. Uma resenha das principais e mais consistentes experiências com o seu aproveitamento será apresentada a seguir:
Neoangiogênese
A formação de novos vasos sangüíneos a partir do uso de células-tronco está sendo cada vez mais evidenciada. Em revascularização de retalhos existem vários trabalhos pioneiros em andamento. No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, está aprovado pela CONEP um trabalho pioneiro de revascularização de retalhos com a utilização de células-tronco.
Cardiologia
A equipe da UFRJ desenvolve, também, trabalhos na linha de tratamento de cardiopatias, em parceria com o Hospital Pró-cardíaco, no Rio de Janeiro. Nesses estudos, foram realizados os transplantes de células-tronco adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco. Do total de transplantados, 16 pacientes foram estudados por um longo prazo, demonstrando que a terapia celular trouxe consideráveis melhoras clínicas
Neurologia
Em 2002, foram apresentados resultados de experimentos em ratos adultos, com células-tronco isoladas do sistema nervoso central transplantadas, que apontaram a possibilidade de tratamentos futuros para doenças neurodegenerativas. Outras linhas de pesquisa com células-tronco também apresentam resultados promissores, entre elas a do tratamento de lesões traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-tronco medulares. Um estudo feito pela equipe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), conseguiu recriar impulsos elétricos entre a região lesada e o cérebro, pela aplicação de células-tronco medulares.
Ortopedia
As aplicações das células-tronco estendem-se, também, à engenharia biotecidual, que utiliza o rápido potencial de crescimento apresentado pelas células-tronco para a obtenção de tecidos, tais como ossos, pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos de lesões. Este procedimento já é realizado no Hospital das Clínicas da UFRJ, pela equipe do pesquisador Radovan Borojevic. A equipe trabalha também em estudos envolvendo o tratamento de grandes lesões ósseas, as quais não têm possibilidade de regeneração espontânea. Nesses casos, são utilizadas células-tronco medulares injetadas em matrizes ósseas humanas, que permitem que as células-tronco se diferenciem em células ósseas, promovendo a regeneração do tecido lesado.
Endocrinologia
Estudos têm sido realizados em pacientes com diabete tipo 1. Essa doença é causada pela redução de disponibilidade ou perda de sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue e é secretado pelo pâncreas. A partir de células pancreáticas de órgãos doados, os pesquisadores conseguiram a maturação in vitro de células-tronco de ilhotas. Dos 38 pacientes que se submeteram ao transplante, após um ano, 33 estavam livres da terapia com insulina. São relatos isolados entretanto de extraordinária importância se for analisada a possibilidade de cura dessa doença. Fica clara a necessidade de cautela no entendimento destas extraordinárias possibilidades de uso.
INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS EM PESQUISAS SOBRE células-tronco
Segundo Carlos Vogt, publicado em 2002 no Com Ciência, nesse ano o governo norte-americano destinou mais de 387 milhões de dólares para pesquisas com células-tronco, nas 20 instituições de pesquisa integrantes do NIH. Esse orçamento dividiu-se em pesquisas que utilizam células-tronco adultas e embrionárias de linhagens autorizadas, de humanos e de animais. O Instituto Nacional do Câncer foi o centro com maior gasto em pesquisas com células-tronco adultas, cerca de 70 milhões de dólares. O Instituto Nacional de Diabetes e de Doenças Digestivas e Renais foi o que mais utilizou recursos federais para pesquisas com células derivadas de embriões, com investimentos chegando a quase 4 milhões de dólares.
Segundo Don Ralbovsky, do escritório de comunicações do NIH, não existe um levantamento de dados sobre o investimento privado em pesquisa com células-tronco nos EUA. "Provavelmente algumas companhias estão empenhadas em reunir dados a esse respeito, mas elas não divulgam seu balanço financeiro". O orçamento do NIH para 2004 foi de US$ 27,89 bilhões. Estima-se que mais de 60% tenha sido gasto em pesquisa básica. Em comparação, no ano de 1997 as indústrias farmacêutica e de biotecnologia gastaram US$ 27 bilhões em pesquisas biomédicas. Em 1990, somente 14% do orçamento do setor foi aplicado em pesquisa básica, de acordo com relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA.
O governo norte-americano também tem investido em pesquisas com outros tipos de células-tronco. Em 2001, juntamente com o anúncio presidencial da restrição de fundos para as pesquisas com células embrionárias, o governo destinou cerca de US$ 250 milhões para pesquisas com células-tronco adultas obtidas de cordões umbilicais, placentas e de animais. No início do ano de 2002, o presidente George Bush assinou lei destinando US$ 10 milhões para a criação do Programa para o Banco Nacional de Células-Tronco de Cordão Umbilical (National Cord Blood Stem Cell Bank Program). A decisão beneficiou diretamente a empresa ThermoGenesis Corp., que desenvolveu a tecnologia para processamento, conservação, estocagem e coleta de células-tronco derivadas de placentas e cordões umbilicais. A quantia inicial foi utilizada para a criação de unidades de bancos com esse tipo de células-tronco em todo o país. Estima-se que sejam gastos cerca de US$ 150 milhões para a criação de 150 mil dessas unidades.
PROJEÇÕES FUTURAS
No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, foi criado um projeto de estudos continuados sobre células-tronco. Denominado GESC (Grupo de Estudos Stem Cells), o grupo tem uma periodicidade quinzenal de reuniões, onde são realizados seminários sobre o assunto. A presença da pesquisadora e internacionalmente conhecida profª dra Nance Nardi, como integrante e orientadora do grupo, tem permitido importante evolução do conhecimento na área. Os planos incluem um centro de pesquisa clínica e de difusão do conhecimento sobre células-tronco.

ARMAZENAMENTO DE CÉLULAS-TRONCO

Serviço de células-tronco é traduzido para o português
Brasileiros e latino-americanos no Japão já podem usufruir do armazenamento de células-tronco
Tokyo - IPC World, Inc/ Jornal IPC

Brasileiros e latinos que vivem no Japão e estejam interessados pelo serviço de armazenamento de células-tronco, já podem contar com serviço de informação dos procedimentos em português e espanhol. O serviço foi traduzido pelo intérprete Júlio Doi.
Até hoje, muito já se falou sobre o assunto mas a maioria desconhecem os benefícios das células-tronco como: regenerar 190 tipos de tecidos danificados do corpo humanos, capacidade de se transformar em sangue, nervo, osso ou até em neurônios.
Curas de doenças como leucemia e paralisia cerebral já foram sanadas com êxito, e outras estão em fase de estudo.
A coleta é simples e indolor, no momento do parto o obstetra retira o sangue do cordão umbilical e a separação das células-tronco são realizadas pelo laboratório.
As células-tronco sao armazenadas a 196 graus negativos utilizando-se nitrogênio líquido e podem ser guardadas por décadas.
Todo o procedimento custa cerca de 230 mil ienes, mas uma taxa de 70 mil, cobradas a cada dez anos.
Júlio Doi responsável por traduzir o serviço para o português e espanhol, compara o procedimento de armazenamento como uma garantia de vida futura. " Todo mundo deve estar preparado para o futuro, ninguém sabe o que pode acontecer. É um seguro de vida que nós fazemos para os nossos filhos, mas não só para eles pois a compatibilidade é de 25 porcento para irmãos, pai e mãe."
Ainda que a família mude do Japão, ela poderá pagar as taxas estando no exterior, e caso necessite, solicitar a tranferência das células-tronco

CURA DE DIABETES COM CÉLULAS-TRONCO

CELULAS TRONCOS
Cura do diabetes com células-tronco pode estar próxima, segundo pesquisa
Da EFE
(Embargada até as 15h de Brasília)
Londres, 15 mar (EFE).- A cura definitiva do diabetes através do transplante de células-tronco poderia estar cada vez mais perto, depois que uma equipe de pesquisadores desenvolveu um composto químico que pode transformá-las em células beta capazes de liberar insulina.
A revista "Nature Chemical Biology" publica hoje que um grupo de cientistas da Universidade de Harvard (EUA), liderado por Douglas Melton e Stuart Schreiber, descobriu um composto que, inoculado na endoderme, é capaz de criar um grande número de células com o gene Pdx1, necessário para a produção de insulina.
Após geradas estas células, os pesquisadores as implantaram em ratos através de uma cápsula renal, e observaram que podiam criar um grande número de células vivas geradoras de insulina.
Esta descoberta representa um importante passo na criação de células beta, o grande objeto de desejo dos cientistas no desenvolvimento da cura desta doença.
As células beta são um tipo de células do pâncreas que se encarregam de liberar e sintetizar a insulina, um hormônio que controla os níveis de glicose no sangue.
Essas células são as primeiras que desaparecem nos pacientes que têm o diabetes do tipo 1 - conhecido como diabetes juvenil -, uma vez que o próprio sistema imunológico do corpo as destruiu devido a um processo auto-imune.
No diabetes de tipo 2, a insulina produzida pelas células beta do pâncreas atua incorretamente ou é insuficiente. EFE

sábado, 14 de março de 2009

PROTECIONISMO

Por Suzana Naiditch
EXAME Atual vice-presidente de programas internacionais do Cato Institute, localizado em Washington, nos Estados Unidos, o cientista político Tom Palmer é uma das mais respeitadas vozes do mundo a respeito do fenômeno da globalização.
1 - O que a globalização e o protecionismo têm a ver com o equilíbrio político entre as nações?O melhor propulsor de paz entre as nações é a liberdade econômica. Os horrores do século 20 estão fortemente conectados ao protecionismo. Ele coloca os países uns contra os outros e substitui a amizade e o comércio por hostilidade e guerra. Já a globalização reforça o estado de direito e a democracia.
2 - Por que o maior grau de abertura da China ao comércio mundial ainda não trouxe democracia ao país?O país vem se transformando rapidamente. E é a abertura para o mundo que está mudando a cena política e social da China. Lembre-se de que, há poucas décadas, foram mortas milhões de pessoas na chamada Grande Marcha — e o resto do mundo mal notou. Agora, a comunidade internacional está profundamente preocupada com questões como a repressão ao Tibete e os direitos trabalhistas dos operários chineses.
3 - Na atual campanha eleitoral americana, o candidato democrata, Barack Obama, já declarou que é a favor da manutenção de algumas barreiras agrícolas. Isso não é um retrocesso na era da globalização?Por causa da insistência em manter políticas protecionistas para os produtos agrícolas, o governo americano e a União Européia têm sido, nos últimos anos, os principais obstáculos para a promoção de relações econômicas mundiais mais pacíficas. Com isso, eles prejudicam seus próprios consumidores, que acabam pagando mais caro pelos produtos, e negam os benefícios do livre comércio às pessoas de outros países.
4 - Qual o maior benefício do livre comércio?Nações que adotaram o livre comércio tiveram aumentos na renda per capita, na expectativa de vida, na educação, na saúde. A liberdade para o comércio é o caminho para a prosperidade.
5 - Muitos analistas dizem que a globalização não leva necessariamente à prosperidade, pois faz com que o capital migre para onde a mão-de-obra é mais barata. Isso não é verdade?Se fosse verdade, os países pobres da África estariam abarrotados de investimento estrangeiro. As boas leis são ferramentas mais eficientes para atrair o capital do que a mão-de-obra barata.
6 - Outra crítica freqüente que se faz à globalização é que as fronteiras nacionais ainda são muito importantes para os negócios. O que o senhor acha dessa visão?A lei da gravidade funciona do mesmo jeito no Brasil ou na Argentina. As regras de economia também. Não há fundamentalmente nada de especial no comércio internacional que o diferencie economicamente do comércio através de fronteiras estaduais dentro do Brasil ou através de uma rua. Por isso, as fronteiras são irrelevantes para o comércio, exceto quando as decisões políticas as tornam relevantes.
7 - O senhor acha que o processo de globalização não merece nenhuma crítica?Se globalização significa destruir obstáculos políticos para que as pessoas possam cooperar e comercializar livremente, então eu só posso ser incondicionalmente a favor dessa força.

PROTECIONISMO

Protecionismo
Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos externos e a concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou menor grau. Alguns exemplos de medidas protecionistas: - Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos e dificultando sua entrada; - Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico interno; - Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o acionário estrangeiro pode atingir numa empresa. O responsável pela fiscalização do comércio entre os países e dos atos protecionistas que os mesmos adotam é a OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo papel é promover a liberalização do comércio internacional. O protecionismo é vantajoso, em tese, pelo fato de proteger a economia nacional da concorrência externa, garantir a criação de empregos e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias no país. No entanto, essas políticas podem, em alguns casos, fazer com que o país perca espaço no mercado externo; provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais, já que essas medidas tendem a protegê-las; além de aumentar os preços internos. Além disso, vale ressaltar que a diminuição do comércio, conseqüência natural do protecionismo, enfraquece políticas de combate à fome e ao desenvolvimento de países pobres.
Por Tiago DantasEquipe Brasil Escola

sexta-feira, 13 de março de 2009

ECONOMIA

FINANÇAS

Dá para guardar esse segredo?Suíça, maior paraíso fiscal do mundo, pode estar com os dias contados। E isso afeta milhares de brasileiros, que escondem US$ 70 bilhões nas montanhas geladअस dos AlpesPor Leonardo Attuch
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/595/artigo127168-1.htm

O OLHAR PLÁCIDO DE um são bernardo, cão tipicamente suíço, já revela sua personalidade. Dócil, leal e vigilante, ele parece incapaz de trair seu dono. Com essas características, a raça conquistou os Alpes suíços e os primeiros registros dos animais vêm de 1707. Mais ou menos na mesma época, uma outra tradição helvética começou a ganhar corpo: a do segredo bancário.
Para proteger as fortunas de antigos senhores feudais, os primeiros banqueiros de Genebra e Zurique começaram a guardar o ouro em autênticas fortalezas escondidas nas montanhas. Com o passar dos anos, os suíços foram aperfeiçoando sua tecnologia de proteção financeira. Criaram as contas numeradas, aquelas em que os nomes dos titulares jamais aparecem, e tornaram indevassáveis, com garantia em lei, as identidades de seus clientes. Com tamanho rigor, criaram um sistema financeiro monumental. Num território minúsculo, guardam depósitos que equivalem a três vezes o PIB do Brasil. Essa construção, que parecia sólida e eterna, começou a ruir. Derrete como se estivesse alicerçada sobre a neve das montanhas, num calor de 40 graus. A avalanche começou há poucos dias quando o UBS, maior banco suíço, fez um acordo com a Justiça dos Estados Unidos, admitindo revelar o nome de 250 clientes que teriam sido ajudados pelo banco a evadir recursos e a sonegar impostos. Na prática, foi como se o são bernardo traísse a sua natureza.
Anistiar ou não?
O combate à evasão e à lavagem de dinheiro no Brasil ganhou força quando o juiz paranaense Sérgio Moro (de óculos) conduziu as primeiras prisões do caso Banestado, revelando a existência de mais de US$ 30 bilhões em depósitos sem origem. No Congresso, o senador Delcídio Amaral (centro) tem um projeto para anistiar aqueles que decidirem repatriar recursos para o País. Ele defende a tese de que muitos só protegeram seu patrimônio numa época em que o Brasil não tinha uma moeda digna. Mas enfrenta a resistência de técnicos do governo, como Antônio Gustavo Rodrigues (na ponta), do Coaf.
Essa decisão só ocorreu porque a economia global mergulhou em tempos estranhos e anormais. Duramente abatido pela crise internacional, que já consumiu mais de US$ 20 bilhões dos seus resultados, o UBS se viu diante de uma encruzilhada: se não fizesse um acordo com o governo americano, que envolveu ainda uma multa de US$ 780 milhões, poderia ficar impossibilitado de operar nos Estados Unidos. Entre a preservação do negócio e a tradição, ficou com a primeira alternativa. Mas a escolha talvez tenha sido precipitada – ao menos para os interesses econômicos da Suíça. Na quarta-feira 25, o presidente do UBS, Marcel Rohner, foi sumariamente demitido. Ele, que resistiu às perdas bilionárias nos balanços, não sobreviveu à quebra da relação de confiança com os clientes. E se os bancos helvéticos já tinham perdido US$ 756 bilhões em depósitos desde o início da crise – na maior parte em saques feitos por correntistas estrangeiros –, a tendência deve se acelerar a partir de agora. “A decisão foi histórica”, comemorou Daniel Lebègue, chefe da seção francesa da Transparência Internacional. “O fato de um banco suíço, número um mundial em gestão de fortunas, ter se rendido, marca uma virada em relação ao combate aos paraísos fiscais.”
É exatamente assim, como um fator de ruptura, que esse caso começou a ser tratado nos quatro cantos do mundo. Nos Estados Unidos, as autoridades agora querem 52 mil nomes. Na Europa, os governos de Angela Merkel, na Alemanha, e Nicolas Sarkozy, na França, pressionam a Suíça a se adaptar às regras financeiras da União Europeia. E a onda também deve chegar ao Brasil. “É um precedente muito importante, que pode acelerar de vez o combate à lavagem de dinheiro no País”, disse à DINHEIRO o juiz federal Sérgio Moro, do Paraná. Foi ele quem esteve à frente do caso Banestado, que revelou a existência de mais de US$ 30 bilhões em recursos não declarados por brasileiros no Exterior. A partir daí, vários doleiros começaram a ser presos e interrogados, levando até à descoberta de alguns nomes de clientes em processos de delação premiada. Depois do caso Banestado, alguns banqueiros suíços, ligados a instituições como UBS, Crédit Suisse e Clariden, foram presos no Brasil nas operações Kaspar I e Kaspar II, da Polícia Federal. Eram acusados de ajudar clientes brasileiros a evadir e a sonegar recursos – o que ficou mais tempo na cadeia foi Luc Marc Depensaz, gerente do UBS, detido por três meses no Brasil. Estimativas não oficiais dão conta de que brasileiros manteriam cerca de US$ 70 bilhões em paraísos fiscais como a Suíça.
ESCÂNDALO DA PASTA DE DENTE: diamantes num dentifrício foram o estopim para a descoberta do caso, que levou à demissão de Marcel Rohner do UBS
Responsável pelas operações Kaspar I e Kaspar II, o delegado federal Ricardo Saadi disse à DINHEIRO, numa entrevista recente, que pretendia incriminar os presidentes mundiais do UBS e do Crédit Suisse. Sua tese: a de que os banqueiros suíços eram, no mínimo, coniventes com o que seus gerentes faziam em países como o Brasil. Segundo ele, não apenas sabiam, como também incentivavam a prática de delitos financeiros. E foi exatamente isso o que se descobriu nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades americanas, documentos apreendidos no UBS revelaram que Rohner, o presidente defenestrado na semana passada, tinha pleno conhecimento do que seus subordinados faziam nos EUA. O mais curioso da história é que o estopim do escândalo foi a imagem de um simples tubo de pasta de dente. Tudo aconteceu quando Brad Birkenfield, funcionário do UBS em Genebra, decidiu viajar dos Estados Unidos à Suíça. Ele, que acabara de visitar um cliente na Califórnia, decidiu esconder diamantes num tubo do dentifrício Crest, que foi flagrado pelo raio X. Preso no próprio aeroporto, Birkenfield começou a colaborar com a Justiça americana e entregou todo o esquema do UBS. “O que esses gerentes fazem lá é exatamente o que fazem no Brasil”, diz o juiz Sérgio Moro. “Só que aqui, contam com a ajuda de doleiros.”
Apesar do caso UBS, as autoridades suíças têm prometido resistir. Lá, o segredo bancário é garantido por lei e o Estado pode ser obrigado a indenizar clientes que tenham suas identidades reveladas. Mas o que conta, em casos desse tipo, é a palavra confiança, que pode ter sido quebrada. Brasileiros que mantêm recursos não declarados fora do País estão apreensivos. Para eles, a esperança pode ser um projeto de lei do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que já tramita no Congresso. Seria uma anistia para aqueles que enviaram recursos para fora do País sem declará-los. Nesses casos, contanto que não seja dinheiro de origem criminosa, como tráfico de drogas ou contrabando, o cidadão pagaria 8% para repatriar os recursos, livrando-se de eventuais processos criminais por sonegação fiscal. “Esse é um projeto de cidadania fiscal, que viria em boa hora, pois, em meio a essa crise, o Brasil precisa de mais recursos externos”, disse o senador à DINHEIRO. Delcídio Amaral aponta até uma justificativa moral para a anistia. Muitos dos brasileiros que enviaram recursos para fora o fizeram apenas para proteger o patrimônio, numa época em que o País não tinha uma moeda digna do nome. “Queremos reduzir as pendengas na relação entre a Receita e o contribuinte.” Mas por melhores que sejam suas razões, a tarefa do senador do PT é inglória. Teria antes de vencer a resistência de órgãos do próprio governo, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda, o Coaf. “Uma anistia seria um incentivo errado e reforçaria a sensação de impunidade”, disse à DINHEIRO o presidente do órgão, Antonio Gustavo Rodrigues. “Aqueles que pagaram seus impostos poderão se sentir idiotas.”
Um dogma que já dura 300 anos
O segredo bancário suíço existe desde 1714. Surgiu para guardar com segurança os recursos dos senhores feudais e dos proprietários de terras.
No reinado do rei Luís XVI, o último monarca absolutista francês, que foi guilhotinado em 1793, o ministro das Finanças da França era um banqueiro suíço, chamado Necker.
Em 1931, o ditador Adolf Hitler promulgou uma lei instituindo a pena de morte para todos os cidadãos alemães que mantivessem recursos não declarados fora do país. A Gestapo, sua polícia secreta, conduziu operações de espionagem em Genebra e Zurique.
Em 1934, o sigilo bancário passou a fazer parte do código civil suíço e clientes que tivessem seus nomes revelados por uma instituição financeira passaram a ter direito a indenizações do Estado.
Em 1984, o governo fez um plebiscito para consultar seus cidadãos sobre a conveniência de se manter ou não o segredo bancário. Mais de 73% dos suíços votaram a favor da manutenção.
Em 2008, banqueiros suíços começaram a ser presos no Brasil, em ordens de prisão assinadas pelo juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6a Vara Federal de São Paulo. Eram acusados de ajudar clientes brasileiros a sonegar impostos.
Há poucas semanas, o UBS, maior banco suíço, fez um acordo com autoridades dos Estados Unidos, concordando em abrir as identidades de 250 clientes. A Receita americana pede 52 mil nomes.
Com Denize Bacoccina